1.12.08

cansei desse açougue.

can-sei.
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4 comentários:

Cassandra Mello disse...

o que somos senão larvas nos debatendo no podre?

é uma visão que não sai dos meus olhos.

1 de dezembro de 2008 às 17:35
Anônimo disse...

Hum... algumas larvas se tornam insetos bem bonitos. Muitos que não servem para nada, a não ser depositar mais ovos na merda que vão virar mais larvas. Mas quem já viu um daqueles bezouros enormes, de bunda ruiva e cabeluda, voando e zoando ares por aí, sabe que vale a pena. Salvei um um dia, que bateu em um vidro numa casa de praia, num passado perdido na lembrança e na memória. Deixei ele no meio do mato, mas minha vontade era levara para casa, dar um nome para ele. Sim, às vezes levamos essas larvas para casa, as chamamos de coisas estranhas... pior que ser larva, às vezes, é sentir os bichos nos comerem por dentro. Adaptação, evolução, involução, revelação. Não sei, deve estar errado, no fim larvas não criariam Capitus, Lavouras Arcaicas, Paris Texas nem o Holcausto ou a bomba H. Larvas não têm medo da morte. Larvas não sonham.

1 de dezembro de 2008 às 18:18
Anônimo disse...

Quem te pode confirmar ô rodrigão?
Quem te pode confirmar que as larvas não sonham? Nós mal sabemos da nossa existência... Fala pra mim e com amor, por favor, o que de fato nos trouxe de essencial a nossa maneira de pensar como diferentes e superiores aos outros seres da natureza, como se fossemos coisas distintas e superiores? O que seríamos sem as larvas devorando as nossos pantanos viscerais e psicológicos? Essa "larvo-antropofagia", sei não. A conversa é longa... Mas é curioso que a flor de lótus dá nos pantanos cheios de larvas e sei lá mais o que...
FUI!
Até logo.

2 de dezembro de 2008 às 15:57
Anônimo disse...

Nossa, por favor!
Eu também, cansei cansei muito.

2 de dezembro de 2008 às 20:20

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